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Publicado por em 1 de junho de 2018

DEPRESSÃO INFANTIL

É natural associarmos a infância com conceitos como brincadeira, espontaneidade, alegria e criatividade…e realmente estes conceitos são bem presentes na realidade de uma criança que vive em um ambiente seguro e recebe o cuidado físico e emocional adequado para o seu desenvolvimento.

Porém esta não é a realidade de todas as crianças!  Segundo estudos e pesquisas clinicas, a depressão e as ideações suicidas têm sido cada vez mais frequente na infância e na adolescência. Ao contrário do que muitos imaginam, a realidade emocional de uma criança pode ser também carregada de sofrimento e desesperança.

As informações das pesquisas têm confrontado a sociedade e exigido uma maior conscientização e atuação, para que as intervenções e os tratamentos sejam oferecidos em tempo hábil, evitando assim o agravamento da situação.

A depressão infantil é multicausal; os fatores vão desde aspectos hereditários, familiares, sociais até o acúmulo de sofrimento emocional diante de perdas relacionais ou experiências traumáticas.

Os principais sintomas são o humor deprimido, perda do interesse ou prazer, energia reduzida, diminuição da atenção; baixa autoestima, alteração no sono, tristeza, irritabilidade e ideias pessimistas relacionadas ao futuro. Em crianças menores o prazer de brincar e interagir com outras crianças reduz significativamente; e o choro se torna frequente.

Para que os sintomas sejam considerados como indícios do desenvolvimento de um quadro de depressão infantil; eles precisam ser apresentados de forma persistente e intensa. Há casos em que o diagnostico se torna mais difícil, pois os sintomas aparecem de forma mascarada, através de queixas físicas por exemplo; dores de cabeça ou expressão de agressividade e hiperatividade no lugar de tristeza e apatia.

O tratamento indicado para a depressão infantil são as psicoterapias para os casos leves a moderados e a associação com a psicofarmacologia nos casos graves. Além disso, se torna necessário orientações para que a família atue de forma a atender as necessidades emocionais do paciente, minimizando mais rapidamente os efeitos no desenvolvimento e no dia a dia da criança.

 

Fonte: Site Uai